Introdução
O Papa Francisco, um dos líderes religiosos mais influentes do século XXI, deixou um vazio imenso com sua morte em 21 de abril de 2025.
Sua partida reacendeu o interesse por sua vida e obra, e o filme Dois Papas (2019), dirigido por Fernando Meirelles, tornou-se uma janela única para entender seu legado. Estrelado por Anthony Hopkins como Bento XVI e Jonathan Pryce como o então Cardeal Jorge Bergoglio, o filme mistura fatos históricos e ficção para retratar a transição de papado em 2013.
Por que essa obra ressoa tanto hoje?
Vamos relembrar a trajetória de Francisco, a essência do filme Dois Papas, os limites entre realidade e dramatização, e como o cinema celebra o impacto de um papa que mudou a Igreja.
Prepare-se para mergulhar em uma história de diálogo, fé e transformação.
Papa Francisco: De Buenos Aires ao Vaticano
Uma Vida Marcada por Simplicidade
Jorge Mario Bergoglio, nascido em 17 de dezembro de 1936 em Buenos Aires, Argentina, nunca imaginou que se tornaria Papa Francisco, o primeiro pontífice jesuíta e latino-americano da história.
Filho de imigrantes italianos, cresceu em um bairro humilde, onde desenvolveu sua conexão com os menos favorecidos. Formado em química antes de ingressar no seminário, Bergoglio ingressou na Companhia de Jesus em 1958, sendo ordenado padre em 1969.
Sua trajetória na Argentina foi marcada por desafios, incluindo críticas por sua atuação durante a ditadura militar (1976-1983), quando liderou os jesuítas. Embora acusado de omissão, ele trabalhou discretamente para proteger pessoas perseguidas pelo regime de governo na época, uma faceta que revela sua complexidade.
O Papado Transformador
Eleito papa em 13 de março de 2013, após a renúncia de Bento XVI, Francisco trouxe um novo tom à Igreja Católica. Escolheu o nome em homenagem a São Francisco de Assis, sinalizando seu compromisso com a simplicidade e os pobres.
Seu papado destacou-se por gestos como morar em uma residência modesta, lavar os pés de prisioneiros e abordar questões globais, como as mudanças climáticas na encíclica Laudato Si’ (2015). Ele também enfrentou resistências internas ao propor reformas na Cúria Romana e adotar posturas mais abertas e progressistas sobre temas como referências e homossexualidade, sem alterar doutrinas centrais.
O legado de Francisco é de um líder que buscou se aproximar da Igreja do povo, mesmo sob pesadas críticas de setores conservadores.
Impacto global
O carisma de Papa Francisco transcendeu fronteiras religiosas.
Ele se tornou uma voz contra a desigualdade social, o consumismo e a destruição ambiental, conquistando admiradores entre líderes políticos, ativistas e até ateus.
Sua morte gerou comoção mundial, com reflexões sobre como seus ensinamentos moldaram debates éticos e sociais.
O filme Dois Papas captura parte dessa essência, mostrando um Bergoglio humano, reflexivo e comprometido com mudanças, o que nos leva a explorar a obra cinematográfica em detalhes.
O Filme Dois Papas: Um Retrato Cinematográfico
A Visão de Fernando Meirelles
Lançado em 2019, Dois Papas é uma produção que combina drama, humor e reflexão.
Dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, conhecido pelo filme Cidade de Deus, Dois Papas foca na relação entre Bento XVI e Jorge Bergoglio durante os anos que antecederam a renúncia de Bento, um evento histórico em 2013.
A trama se passa majoritariamente em conversas fictícias no Vaticano e na residência de Castel Gandolfo, onde os dois líderes discutem a fé, a tradição e o futuro da Igreja. A direção de Meirelles, aliada à fotografia que recria os cenários suntuosos do Vaticano, dá vida a um roteiro que equilibra tensão e leveza.
Atuações Memoráveis
O coração de Papa Dois está nas atuações de Anthony Hopkins, como Bento XVI, e Jonathan Pryce, como Bergoglio.
Hopkins retrata Bento XVI como um teólogo brilhante, mas rígido, preso às tradições e sobrecarregado pelo peso do papado. Pryce, por sua vez, dá a Bergoglio uma humanidade calorosa, com um toque de humor argentino e uma visão progressista.
A química entre os dois atores transforma diálogos teológicos em momentos acessíveis, como quando dividem uma pizza ou discutem futebol. A trilha sonora, composta por Bryce Dessner, complementa a narrativa com tons introspectivos, enquanto cenas de arquivo reais reforçam a conexão com a história.
Reconhecimento e Alcance
Dois Papas conquistou ampla aclamação da crítica, sendo elogiado por sua direção sensível, atuações marcantes e roteiro envolvente.
O filme recebeu indicações para o Oscar nas categorias de Melhor Ator para Jonathan Pryce, que trouxe um Jorge Bergoglio carismático e humano, Melhor Ator Coadjuvante para Anthony Hopkins, cuja interpretação de Bento XVI foi considerada magistral, e Melhor Roteiro Adaptado, destacando a habilidade de Anthony McCarten em tecer diálogos fictícios que ecoavam debates reais.
Disponível em plataformas de streaming, Dois Papas alcançou um público global, tornando-se uma ferramenta poderosa para discussões sobre religião, liderança e a evolução da Igreja Católica.
Para muitos espectadores, a obra serve como uma introdução acessível ao legado de Papa Francisco, especialmente após sua morte em 21 de abril de 2025, quando sua mensagem de inclusão e justiça social ganhou nova relevância.
O filme celebra a transição histórica entre dois papas e inspira reflexões sobre como a fé pode dialogar com os desafios do mundo moderno.

Realidade vs. Ficção: Decifrando Dois Papas
O Que é Histórico no Filme?
Dois Papas se baseia em eventos reais, mas toma liberdades criativas. Entre os fatos confirmados estão:
A Renúncia de Bento XVI
Em 11 de fevereiro de 2013, o mundo foi surpreendido pelo anúncio de Bento XVI, nascido Joseph Ratzinger, informando que renunciaria ao papado, uma decisão sem precedentes na história do papado, em quase 600 anos, desde Gregório XII em 1415.
Citando saúde frágil e a percepção de que a Igreja Católica precisava de um líder com maior vigor físico e mental, Bento, então com 85 anos, tomou uma atitude que chocou os católicos.
Sua renúncia foi formalizada em 28 de fevereiro de 2013, quando deixou o Vaticano para residir em Castel Gandolfo e, posteriormente, em um mosteiro dentro da Cidade do Vaticano. Esse momento marcou uma ruptura com a tradição, já que papas historicamente permaneceram no cargo até a morte.
O filme Dois Papas retrata essa escolha como um ato de humildade e introspecção, mostrando que Bento reconhecia a necessidade de um novo perfil de liderança para enfrentar os desafios modernos da Igreja.
A decisão pavimentou o caminho para a eleição do Papa Francisco, consolidando o legado de Bento como um pontífice que, apesar de conservador, priorizou o bem-estar da instituição acima de sua própria permanência.
A renúncia também gerou debates sobre o papel do papado em um mundo em rápida transformação, um tema central na narrativa do filme.
Contexto do Papado
O filme Dois Papas captura com precisão o contexto turbulento do papado no início dos anos 2010, uma época marcada por crises que abalaram a estrutura do Vaticano.
Entre os desafios estavam os escândalos de abusos sexuais por clérigos, que vieram à tona com força na década anterior e continuaram a gerar indignação global. Casos em países como Irlanda, Estados Unidos e Austrália expuseram encobrimentos institucionais, exigindo respostas firmes que Bento XVI tentou implementar, mas que enfrentaram críticas por sua lentidão.
Outro golpe foi o escândalo conhecido como Vatileaks, em 2012, quando documentos vazados pelo mordomo de Bento, Paolo Gabriele, revelaram corrupção, disputas internacionais na Cúria Romana e má gestão financeira. Esses vazamentos atacaram diretamente a governança do Vaticano, alimentando uma percepção de crise moral e administrativa.
Dois Papas usa esse pano de fundo para contextualizar as conversas entre Bento XVI e Jorge Bergoglio, mostrando um Vaticano em encruzilhada, dividido entre tradição e a necessidade de reformas. Esse cenário reforça o legado de Papa Francisco, que, ao assumir o papado, busca enfrentar essas questões com transparência e uma abordagem mais pastoral, como retratado no filme.
Encontros Reais
Embora Dois Papas dramatize longas conversas entre Bento XVI e Jorge Bergoglio, as interações entre os dois têm raízes em encontros reais que inspiraram a narrativa.
Um momento documentado ocorreu em 2012, quando Bergoglio, então arcebispo de Buenos Aires, visitou o Vaticano como parte de suas funções eclesiásticas. Esses encontros, embora formais e menos pessoais do que os retratados no filme, forneceram uma base para o roteirista Anthony McCarten imaginar diálogos profundos entre os dois líderes.
Outros acontecimentos, como eventos e consistórios antes do conclave de 2013, também colocaram Bento e Bergoglio no mesmo espaço, permitindo trocas que, mesmo breves, refletiram suas visões contrastantes sobre a Igreja.
O filme transforma essas reuniões em momentos de intimidação, como passeios pelos jardins do Vaticano, para explorar suas diferenças ideológicas e pessoais. Essa abordagem criativa amplia o impacto do legado de Papa Francisco, apresentado como um reformista que já impressionava seus pares antes de se tornar papa.
A realidade dos encontros, ainda que menos dramática, sublinha as dificuldades do filme ao capturar o espírito de um período de transição.
Personalidades
A caracterização de Bento XVI como um teólogo conservador e erudito, e de Bergoglio como um reformista carismático e próximo do povo, é um dos pontos mais legítimos de Dois Papas, refletindo traços amplamente documentados.
Bento, um acadêmico alemão que serviu como prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé antes de se tornar papa, era conhecido por sua dedicação à ortodoxia católica e por sua abordagem intelectual da fé. Sua preferência por liturgia tradicional e seu estilo reservado contrastavam com a energia pastoral de Bergoglio.
Por outro lado, Jorge Bergoglio, retratado no filme com um toque de humor argentino e paixão pelo futebol, foi reconhecido por sua simplicidade e proximidade com os fiéis, mesmo antes de se tornar Papa Francisco. Como arcebispo, ele vivia em um apartamento modesto, usava transporte público e priorizava os pobres, traços que o filme destaca em cenas como sua recusa de luxos clericais.
Essas personalidades opostas, mas complementares, criam a tensão dramática de Dois Papas, ilustrando como dois líderes com visões distintas podem dialogar. Esse contraste também reforça o legado de Papa Francisco, cuja abordagem inovadora no papado, inspirada por sua formação jesuíta, transformou a imagem da Igreja globalmente.
Esses elementos ancoram Dois Papas na realidade, oferecendo um retrato fiel do contexto histórico e das figuras centrais.
O que é ficcional?
Apesar de sua base histórica, o filme prioriza a narrativa emocional. Entre os elementos fictícios, destacam-se:
Diálogos Íntimos
O filme Dois Papas apresenta conversas longas e profundas entre Bento XVI e Jorge Bergoglio, frequentemente ambientadas em cenários pitorescos como os jardins de Castel Gandolfo ou os salões do Vaticano.
Essas trocas, reflexões teológicas profundas, debates sobre o futuro da Igreja e até momentos de confissões pessoais, são invenções do roteirista Anthony McCarten. Não há registros históricos de discussões tão profundas ou estruturadas entre os dois, especialmente com o nível de franqueza retratado.
Por exemplo, o filme mostra Bento compartilhando suas dúvidas sobre o papado e Bergoglio revelando arrependimentos de sua vida na Argentina, momentos que servem para humanizar ambos.
Embora Bento e Bergoglio tenham tido encontros formais, como em 2012, essas interações eram protocolares, sem a profundidade emocional ou o tom de amizade que o filme sugere. McCarten usou essas liberdades criativas para traduzir as diferenças ideológicas entre os dois, Bento como defensor da tradição, Bergoglio como arauto da reforma, em diálogos acessíveis e envolventes.
Essa abordagem reforça o legado de Papa Francisco, apresentado como um líder cuja visão progressista já se manifestava antes de seu papado, mesmo que de forma ficcional, tornando Dois Papas um modelo de diálogo em tempos de divisão.
Cenas Simbólicas
Dois Papas brilha ao incluir cenas simbólicas que, embora fictícias, adicionam leveza e humanidade aos seus protagonistas.
Um exemplo marcante é o momento em que Bergoglio tenta ensinar Bento XVI a dançar tango, uma dança profundamente ligada à cultura argentina, em uma tentativa descontraída para quebrar a formalidade do papa alemão. Outro momento é quando os dois compartilham uma pizza, um gesto simples que contrasta com a grandiosidade do Vaticano e sugere uma conexão indireta entre personalidades opostas.
Essas cenas, criadas pelos roteiristas, não têm base histórica, mas servem a um propósito narrativo claro: humanizar Bento, frequentemente visto como distante, e destacar a simplicidade de Bergoglio, que mais tarde se tornaria Papa Francisco. Além disso, momentos como Bergoglio assobiando uma canção popular ou discutindo futebol com Bento reforçam sua identidade como um homem do povo, um traço central de seu legado.
Essas liberdades criativas, longe de comprometer a essência do filme, amplificam seu apelo emocional, permitindo que o público se conecte com os personagens em um nível pessoal.
Em um contexto pós-2025, com a morte de Francisco, essas cenas ganham ainda mais peso, evocando a nostalgia de um líder que trouxe calor humano ao papado.
Cronologia Simplificada
Para criar uma narrativa coesa, Dois Papas condensa os eventos históricos em uma linha temporal simplificada, dando a impressão de que as reuniões entre Bento XVI e Jorge Bergoglio ocorreram em um período curto e concentrado, quase como uma série de encontros consecutivos.
Na realidade, os contatos entre os dois foram esparsos, espalhados ao longo de anos, e muito menos dramatizados.
O filme sugere que conversas cruciais aconteceram em 2012, culminando na decisão de Bento de renunciar em 2013, mas os encontros reais, como a visita de Bergoglio ao Vaticano em 2012, eram eventos formais, parte de agendas eclesiásticas, sem uma intimidade retratada.
Outros momentos, como reuniões durante consistórios ou eventos pré-conclave, também ocorreram, mas não com a frequência ou o peso narrativo que o filme atribuiu.
Essa revisão temporal é uma escolha artística comum no cinema, permitindo que Dois Papas conte uma história fluida e emocionalmente impactante. Embora tenha sacrificado a precisão histórica, essa abordagem destaca o legado de Papa Francisco ao posicionar Bergoglio como uma figura central na transição papal, mesmo que os eventos reais tenham sido mais fragmentados.
A simplificação ajuda o público a compreender a magnitude da mudança representada pela ascensão de Francisco.
Motivações Internas
Um dos elementos mais especulativos de Dois Papas é a sugestão de que a decisão de Bento XVI de renunciar ao papado foi diretamente influenciada por suas interações com Jorge Bergoglio.
O filme apresenta Bento como alguém que, após conversas com Bergoglio, repensa o vigor e a visão necessários para liderar a Igreja em uma nova direção, quase como se escolhesse seu sucessor.
Essa interpretação, embora dramática, carece de evidências históricas concretas. A renúncia de Bento, anunciada em 2013, foi oficialmente atribuída à sua saúde debilitada e à percepção de que não poderia mais cumprir as exigências do cargo, como ele próprio declarou.
Não há registros de que Bergoglio tenha desempenhado um papel direto em sua decisão, nem de que Bento tenha expressado preferência por ele como sucessor antes do conclave. Essa narrativa ficcional, criada por Anthony McCarten, serve para fortalecer a ideia de uma passagem simbólica do bastão, com Bento representando a tradição e Bergoglio, o futuro progressista.
Essa visão amplia o legado de Papa Francisco, retratado como um líder predestinado a transformar a Igreja, mesmo que a realidade seja menos cinematográfica. A escolha narrativa, embora especulativa, enriquece a história ao sugerir que grandes mudanças podem surgir de diálogos improváveis.
Essas escolhas transformam Dois Papas em uma obra de ficção inspirada em fatos, não em um documentário. O filme usa a liberdade artística para explorar temas universais, como diálogo intergeracional e a busca por propósito.
O Equilíbrio Narrativo
A força de Dois Papas está no equilíbrio entre verdade e invenção. Embora os diálogos sejam fictícios, eles refletem as visões opostas dos dois papas: Bento defendendo a doutrina tradicional, e Bergoglio clamando por uma Igreja mais inclusiva. Essa tensão ressoa com o legado do Papa Francisco, que resistiu às mudanças.
O filme não busca precisão histórica, mas sim capturar o espírito de uma era de transição, tornando-o uma homenagem poderosa à liderança de Francisco.

O Legado de Papa Francisco e a Atualidade do Filme
Um Papa para o Século XXI
O legado do Papa Francisco é vasto e multifacetado.
Ele foi um defensor incansável dos marginalizados, desde refugiados até comunidades indígenas. Sua encíclica Fratelli Tutti (2020) reforçou a fraternidade universal, enquanto suas críticas ao capitalismo desenfreado desafiaram os líderes mundiais.
Francisco também abriu portas para o diálogo inter-religioso, encontrando-se com líderes muçulmanos, judeus e budistas.
Sua morte em 2025 deixa a Igreja em um momento de reflexão: como seguir adiante sem sua presença carismática? O filme Dois Papas oferece pistas, ao mostrar um Bergoglio que acredita no poder da mudança, mesmo diante de obstáculos.
Por que Reassistir Dois Papas?
Com a morte de Francisco, Dois Papas ganha uma nova camada de significado.
O filme não retrata apenas a ascensão de Francisco, mas também celebra sua humanidade, sua paixão pelo futebol, seu amor pela música e sua humildade. Cenas como Bergoglio confessando suas inseguranças ou discutindo a necessidade de uma Igreja mais aberta ecoam os valores que marcaram seu papado.
Reassistir Dois Papas é uma maneira poderosa de homenagear o legado de Papa Francisco, especialmente após sua morte.
O filme convida os espectadores a refletir sobre como Francisco atraiu milhões com sua mensagem de fé, compaixão e solidariedade, trazendo a Igreja Católica para mais perto das pessoas comuns.
Suas cenas, que mostram Jorge Bergoglio defendendo uma Igreja inclusiva e próxima dos marginalizados, ecoam os valores que marcaram seu papado.
Além disso, Dois Papas ressalta a importância do diálogo entre perspectivas opostas, um tema cada vez mais vital em um mundo marcado por polarização.
Ao revisitar a obra, o público pode celebrar a visão de Francisco e se inspirar para promover compreensão e empatia em tempos desafiadores.
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Um Convite à Reflexão
Dois Papas é mais do que uma biografia cinematográfica; é um convite para entender o impacto de líderes que desafiam o status quo.
Após a morte de Francisco, o filme nos lembra que seu legado não se limita à Igreja, mas se estende a todos que buscam justiça e compaixão. A obra oferece uma narrativa envolvente que transcende barreiras.

Conclusão
A morte do Papa Francisco marca o fim de uma era, mas também o início de uma nova apreciação por seu legado.
O filme Dois Papas, com sua mistura de fatos históricos e ficção criativa, é uma ferramenta poderosa para explorar a vida e os ideais de Francisco. Desde sua trajetória humilde em Buenos Aires até seu papado revolucionário, Francisco deixou marcas indeléveis, e o cinema captura essas marcas com sensibilidade.
Convidamos você a assistir ou reassistir Dois Papas, compartilhar suas impressões sobre o filme nos comentários e refletir sobre como o legado de Francisco pode inspirar o futuro.
Em tempos de luto, o cinema nos ajuda a celebrar a vida de um líder que ensinou o mundo a ouvir, dialogar e amar.
Que interessante !! Não conhecia o filme vou assistir!
Vale muito a pena, não vai se arrepender. Depois me conte o que achou 😊
Adorei o artigo
Muito interessante o seu artigo!